Presisamos reconhecer a riqueza da nossa pluralidade cultural.
Sabemos que reconhecer um pouco de nossa cultura, de nosso folclore, de nosso regionalismo, das nossas lendas, tradições e hitórias é buscar caminhos para entender a nós mesmos e a nossa própria realidade, contribuindo assim para a formação de novas mentalidades que possam caminhar para a superação de muitos problemas, como a discriminação e a exclusão social.
E, nesse desafio, conhecer, respeitar e aprender um pouco da nossa cultura é uma questão importante para conquistarmos um mundo cada vez melhor.







Quando a gente ouve falar em talento pensa logo em artista, em gente famosa...
Talentosa não é só quem aparece em jornais, revista e TV.
Talento é como impressão digital:
Cada um tem o seu e nunca é igual ao do outro.
Muita gente fala que não tem talento pra nada.
Se a gente achar que só os gênios ou os ganhadores do Oscar tem
Talento fica difícil ver talento em nós mesmos.
Talento não tem que ser notícia, nem recorde, nem ibope.
Talento é aquela coisa que a gente faz com naturalidade e faz bem feito!
Tem gente que nasceu pra cuidar de casa. Você acha pouco?
Administrar uma família exige talento...
Tem gente que passa a vida feliz, só consertando carros. Mexer num motor exige talento...
Eu vejo talento nas mínimas coisas.
O sorriso de um balconista, por exemplo, me chama a atenção pra um talento raro hoje em dia:
O talento de ser gentil e atencioso.
Eu conheço gente que não tem habilidade nenhuma na cozinha, mas que tem um talento pra reunir pessoas em volta de uma mesa.
Aí os jantares ficam inesquecíveis.
Eu valorizo muito o talento, por menos visível que ele seja.
Você precisa subir num palco pra mostrar que tem talento.
Por trás de um grande espetáculo, tem muito talento em jogo.
Do diretor...
Ao funcionário encarregado de abrir e fechar as cortinas.
Tenha orgulho do seu talento, mesmo que ele não vire notícia.
Mesmo que ele pareça tolo aos olhos outros.
Você é o único no que faz.
Principalmente se faz com dedicação e humildade.
Lena Gino






Como nós aprendemos, senão, através da imitação? Observe uma criança, como ela desenvolve seus hábitos, se tudo, na maioria das vezes, não começa com o exemplo que vê em casa...


Observe a postura de um fumante. Não o fumante já degradado pelo vício do tabagismo, mas aquele que está nos primeiros estágios, quando a coisa ainda se presta como um apoio para se demonstrar poder, ou afirmação entre amigos, ou grupos sociais.

Nessa fase, o indivíduo aparenta, ou tenta aparentar publicamente, uma posição de superior, de poderio, de confiança, de ser conhecedor das "coisas", que é acima de tudo independente. Logo tudo isso se juntará à dependência psicológica da droga, e para continuar usufruindo desses benefícios virtuais, passa a depender da mesma.

Desnecessário é dissertar sobre as consequências à saude, à psique. Mas, uma criança ainda não sabe dessas coisas. Mas, sabe ver como se porta aquele indivíduo, como aparenta segurança, um poder que os outros, os comuns, não possuem. Sendo alguém de sua confiança, tenderá, naturalmente, a desejar imitá-lo. É natural, ela pensa, isso irá impressionar meus amigos, me fará diferenciado, notado, como já é o outro em seu meio, esse com o qual me identifico.

Os pais devem preservar seus filhos desse vício. Não se enganem ao associar o tamanho de uma criança, com uma suposta indiferença da mesma aos seus gestos e manias. Isso não é verdade, elas são verdadeiras máquinas de imitar manias, hábitos, e tudo mais. Trata-se de um mecanismo natural de sobrevivência, que tanto pode ser usado para adquirir os maus costumes, quanto os bons.